sexta-feira, 5 de julho de 2013

2013, Centenário de Vinicius de Moraes








Socialistas, socialites e anarquistas chics tem como inspiração Vinicius de Moraes, pois com sabem o poeta, compositor, cantor, bacharel  em letras e direito foi um diplomata que conviveu com socialistas (deve ter preferido os clássicos, pois os muito duros, com suas invejas de classes são difíceis), socialites ( acho que deve ter percebido elas  tornarem-se mais casuais, capazes de andar de havaianas) e  anarquistas (creio que só chegaram perto os chics, aqui como sinônimo do mínimo de cuidados de si, para o povo achar que dá).  
Vinicius de Moraes tinha 45 anos em 1958, quando é lançado o LP "Canção do amor demais", de músicas suas com Antônio Carlos Jobim, cantadas por Elizete Cardoso. No disco ouve-se, pela primeira vez, a batida da bossa nova, no violão de João Gilberto, que acompanha a cantora em algumas faixas, entre as quais o samba "Chega de saudade", considerado o marco inicial do movimento.
Em 1965 parte para Paris e St. Maxime para escrever o roteiro do filme "Arrastão". Indispõem-se com o diretor e retira suas músicas do filme. Parte de Paris para Los Angeles a fim de encontrar-se com Jobim. Muda-se de Copacabana para o Jardim Botânico, à rua Diamantina, 20. Começa a trabalhar no roteiro do filme "Garota de Ipanema", dirigido por Leon Hirszman. Volta ao show com Caymmi, na boate Zum-Zum.
No ano seguinte seu "Samba da benção", em parceria com Baden Powell, é incluído, em versão do compositor e ator Pierre Barouh, no filme "Un homme... une femme", vencedor do Festival de Cannes do mesmo ano. Vinicius participa do júri desse festival. Em 1967 faz parte do júri do Festival de Música Jovem, na Bahia. Ocorre ainda em 1967 a estreia do filme "Garota de Ipanema".
Em 1968 aparece a primeira edição de sua Obra Poética. Seus poemas são traduzidos para o italiano por Ungaretti. Em 1969, é exonerado do Itamaraty. Casa-se com Cristina Gurjão, com quem tem uma filha chamada Maria.  No ano seguinte, casa-se com a atriz baiana Gesse Gessy. Inicia parceria com o violonista Toquinho. Em 1971, muda-se para Salvador, Bahia. Viaja pela Itália, numa espécie de autoexílio. No ano seguinte, com Toquinho, lança naquele país o LP "Per vivere un grande amore". 

Em 1979, participa de leitura de poemas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), a convite do líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva. Voltando de viagem à Europa, sofre um derrame cerebral no avião. Perdem-se, na ocasião, os originais de Roteiro lírico e sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. 

No dia 17 de abril de 1980, é operado para a instalação de um dreno cerebral. Morre, na manhã de 09 de julho, de edema pulmonar, em sua casa na Gávea, em companhia de Toquinho e de sua última mulher.  

Informações biográficas: http://www.releituras.com/viniciusm_bio.asp


Sobre a moeda nº 1 do Tio Patinhas

 A fotografia das colunas eu fiz em São Paulo, em um dos andares do edifício do meu anarquista chick que vaga por Roma. A moeda eu fiz com a estátua de Antínoo como Osíris by fotoshop.
                 O Grego Antínoo se deu em sacrífico ao deus Osíris e o Imperador Adriano por paixão, enterrou seu favorito com honras de Ptolomeu, a aristocracia egípcia. Mais ainda, colocou sua esfinge na moeda romana de mais alto valor.
Dizem que possuir esse amuleto traz fortuna, daí a briga da Maga com a bruxa na fábula de Walt Disney. Entendendo Magia com um procedimento mais metodológico e bruxaria como um procedimento mais popular, teríamos de saber se o magnata perdesse seu amuleto, quem deveria ganha-lo?  É possível que o arquimilionário gaste toda a sua fortuna para recuperar sua moeda produzindo um novo jogo de deslocamento econômico. Ou é preciso que o amuleto continue com seu dono, para que da tensão entre as duas outras partes faça a roda da fortuna girar?
Hoje a noite eu acendo uma vela para Beuys e outra para Guy Debord, pra ver no que dá.

Socialistas, socialites e anarquistas chics é minha tarja de reflexão pós 45 anos do Maio de 68.  https://www.youtube.com/watch?v=M-FB7zT4oZc

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Maio de 2013, socialistas, socialites e anarquistas chics


O sol vai entrando em gêmeos, cujo regente Mercúrio é responsável mítico pela comunicação. Nesse Maio de 2013 eu estou lendo uma coletânea de textos sobre o maio de 68, organizada por Sergio Cohn e Heyk Pimenta, lançada quando os acontecimentos em Paris fizeram seus 40 anos, ou seja a 5 anos atrás.

No livro textos assinados por Daniel Cohn-Bendit, Jean-Paul Sartre, Edigar Morin, Henri Lafebvre, Roel Van Duyn, Rudi Dutschke, Hebert Marcuse, Theodor Adorno. Allan Watts, Alan Ginsberg, Gary Snyder, Timothy Leary, Barry Miles, Peter Berg, Peter Coyote e Abbie Hoffman, imaginem o Gozo que é essa leitura.

Para saldar os 45 anos do maio de 68 eu fiz essa vinheta, propondo que celebrar é a formula de transpor os limites das ordens estabelecidas. celebre ai: