segunda-feira, 24 de novembro de 2014

2014: O atelier aberto - Autenticando a eterna primavera

Em 2013 me vieram flores para lembrar o maio de 1968 em seus 45 anos e em homenagem a diplomacia e poesia de Vinicius de Moraes na casa dos seus 100 anos. É o ano em que me envolvo com uma nova militância, agora no bairro onde fica o atelier e com companheiros interessados em pensar e atuar por direitos urbanos. Trata-se de uma nova evolução, no sentido de encontro com um coletivo, de um amplo grupo de ação social, com atuação em rede, sem foco partidário, com total voluntariado de participação, buscando entender e atuar diante de questões ainda bastantes problemáticas do nosso centro urbano; ocupações, desapropriações, fortes interessasses imobiliários, gentrificação, sobrevivência de cultura popular, direitos de minorias, direito de maiorias, espaços culturais, planejamento urbano.
As flores para fruir o bairro 2 de Julho, tem haver com o Largo do Mocambinho e seus boxes-floriculturas, e para os que se lembram do largo interno quando funcionava as bancas de flores. Teve ainda haver com o fato de alguns anos atrás ter feito imagens de um Jardim na Praia da Paciência, Um jardim ecológico, com placas pedindo proteção ambiental ao planeta e a cidade. Esse jardim foi destruído para dar lugar a pretensa limpeza estética do Ed. Trapiche Adelaide.
Flores para dizer que venham as novas revoluções e que elas tratem de tornar mais amorosas  as relações humanas, com um bom cheiro mesmo.

O atelier aberto recebeu visitas pelo Circuito cultural 2 de julho na 3.a bienal da Bahia e pelo projeto Arte de Passagem, onde expus meus escaravelhos para Cecília Meireles e Carlos Drummond de Andrade. A coletiva ficava no espaço cultural Castro Alves no Carmo - Pelourinho, e recebi grupos que vinham de van da exposição coletiva para o Atelier.  













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