A memória nacional pode estar em festa, em 2017, apesar da loucura total política, com suas cascatas de podridões que não param de suturar, podemos pensar em outra loucura, essa mais produtiva: Um pais que recebeu a 100 anos grandezas com as do Pernambucano Aberlado Barbosa, o Velho Guerreiro, do “Aquele abraço” do Gilberto Gil, o Chacrinha um verdadeiro Rei do Pop, responsável por uma carga de contaminação gigantesca da cultura de massas, no Brasil. O cara que mandou girar o dinheiro da música.
E a sofisticação intelectual de Mestre Didi, que pode lidar
com procedimento sacerdotais e artístico, do mais puro que há na cultura Yorùbá
na Bahia, Brasil e Mundo, e torna-se um dos grandes enigmas de valor de obra de
arte do circuito planetário, por ser um oásis frente a geleia de simulacros
vendido as massas. Seu emperre pode parar
a circulação do dinheiro no sistema das artes, pois Picasso mirou a arte
africana, fez seu astronômico valor e previu essa circulação no futuro, que já
é nosso presente.
Acreditava Picasso que a África por tratar da produção do que
vem do berço, da transformação em o que nos fez humanos, teria uma profunda
densidade midiática. Mestre Didi é um rei desse sistema, nascido na Bahia,
filho de tradicionais sacerdotes e descendente de uma família real de Kétu, a
Asipá. Eu prefiro admitir seu enorme valor, para ver se flui.
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