domingo, 3 de maio de 2009

PESQUISA-AÇÃO EM ARTES VISUAIS PARA PREVENÇÃO AO ABUSO DE DROGAS













Projeto desenvolvido entre os anos de 2004 e 2005, por uma equipe que foi juntando-se a partir do trabalho do antropólogo Edward Macrae, do psiquiatra Luis Alberto Tavares, da psico-pedagoga Jane Cresus Monte, entre outros pesquisadores e terapeuta do Centro de Estudo e Terapia do Abuso de Drogas- CETAD/UFBa, que já realizavam atividades artísticas em um Espaço de Convivência na sede dessa instituição no Bairro do Canela.
O projeto contou com a produção cultural de Janete Catarino, em co-parceria com a Ong " Arte Em Toda Parte", recebeu patrocinio do MinC,-Ministério da Cultura e foi realizo no ano de 2006. Teve registro audiovisual de Flavio Lopes e oficinas de grafitte, fotográfia, teatro e a de artes visuais. Esta ultima oficina citada, foi por mim monitorada junto com Ana Rita Andrade, bibliotecária do CETAD e que já realizava no Espaço de Convivência atividade artistíca-literaria.
As oficinas eram oferecidas para os jovens em processo de tratamento terapêutico por estarem abusando do uso de drogas, com tensão maior no uso do Crack. A oficina de Artes Visuais realizou três mostras do processo prático com manipulação de técnicas artísticas como pintura, colagens, modelagens, maquete, planejamento de ações urbana, instalações, ordenamento de espaço cenográfico e incentivos textuais. Todo o processo foi construído no intuito de possibilitar a expressão visual, desses jovens frequentemente em estado alterado de percepção por uso de psicoativos, de proporcionar uma reflexão sobre o uso de tais substancia e as dificuldades sociais destes por serem usuários de drogas. Depois vou contar cada um dos três estágios que se tornaram mostras no ano de 2006:Não Quebre a Vaca; Caverna /Oca/Casa/Espaçonave; e a Cidade Psicoativa em um Bairro Verde. Hoje tenho nas mãos um panfleto que convoca para esse 3 de maio de 2009, as Marchas da Maconha, a serem realizadas em 13 cidades brasileiras e 200 cidades em todo o mundo. Viver em performance muitas vezes exige solidão.















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