segunda-feira, 13 de abril de 2009

cartograma




CARTOGRAMAS DE SALVADOR, série de pinturas e instalação, onde apliquei a técnica da deriva situacionista, que consiste em perambular por trechos, abrindo mão de seus marcos monumentais e buscando outros sentidos psicos-geográficos. A ação consistia em percorrer essas áreas, recolher objetos simbólicos da ação de derivar, voltar para o atelier na Vila Brandão, encosta da Ladeira da Barra e elaborar um mapa sensorial da área visitada.
A Primeira foto, o Cartograma da feira de São Joaquim- feito com elementos comprados na famosa feira baiana, reproduz um tabuleiro popular, rementendo a necessidades de consumo alimentar e espiritual. Na segunda foto o bairro da Liberdade, bairro de fortes manifestações negra na Cidade. O pé calçado e o pé descalço dos afros descententes na Bahia.
Acima imagen do Cartograma do Comércio, na deriva a realizada em 2000, a esperança de um renascimento do velho centro comercial de Salvador, cheio de prédios vázios.


No cartograma do largo 2 de julho, a feira e os bares, interior e vida underground e inteligente. Depois da realizaçao desse cartograma, esse trecho passou por projeto de revitalização bastante contestado por ter destruido árvores. As que foram plantadas na épocas crescem agora, e a fonte iluminada já não mais funciona. Hoje tenho meu atelier nesse bairro.




Vila Brandão, onde realizei a série. Fica em uma encosta fantástica, atrás da Ladeira da Barra, reúne uma comunidade de pessoas simples, estudantes universitários, artistas e estrangeiros. Um verdadeiro campo de integração social e em constante estado de alerta contra a ganância de empresas particulares e públicas.


As exposições Cartograma e Água 100+ foram abertas, simultaneamente, em duas Galerias do trecho conhecido como Circuito das Artes, no Bairro da Vitória.

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